sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Justiça seja feita


Eu moro em Campo Grande e para quem não sabe é uma cidade muito acolhedora, e como em toda capital ocorrem vários crimes. Aqui não poderia ser diferente, mas aqui aconteceu um crime muito grave, na qual Neide Mota foi denunciada por uma reportagem de TV, de ser dona e comandar uma clínica de aborto.
Apesar da ex-médica ter uma clínica próxima ao centro de Campo Grande, ela nunca tinha tido problemas com a lei. Na clínica foram encontrados remédios para indução ao aborto, uma espingarda e um arquivo com 9.986 nomes de mulheres que passaram pela clínica em 20 anos.
Este assunto ganhou repercução nacional quando foi divulgado que todos os 9.986 nomes iriam ser ser indiciados pelo ministério público. Neide Mota foi cassada definitivamente pelo CRM/MS (Conselho Regional de Medícina de Mato Grosso do Sul) e perdeu o direito de exercício à medicína, devido toda essa pressão Neide Mota acabou cometendo suicídio.
Para o juíz Santos a pena máxima para este tipo de crime deveria ser reduzida de três para dois anos. Ele acredita que as mulheres que fizeram aborto tiveram suas razões pessoais, ainda que não compreendidas pela sociedade.
O aborto é considerado crime no Brasil, exceto quando for decorrido de estupro ou aborto terapêutico, que é realizado para salvar a vida da gestante, eu apoio a lei, porque se em caso de estupro a mulher fica grávida isso não foi da vontade dela.
Em minha opinião casos como este deveriam ser tomadas medidas drásticas, eu acho que ninguém tem o direito de tirar uma vida, mas esses casos ocorrem com frequência todos os dias não só em Campo Grande, mas também em todo o mundo. Isso ocrre devido à falta de responsabilidade de algumas moças e mulheres, mas isso não tem apenas um culpado, pois a mulher não faz um filho sozinha, para que isso ocorra ela deve ter um parceiro que a partir do momento que ele só pensa em realizar o ato sexual com a mulher sem prevenção alguma, ele acaba sendo irresponsavel também, portanto eu penso que as pessoas deveriam pensar nas consequências e se previnir, pois informação sobre o assunto não falta, e sem contar que alguns materiais para a prevenção da gravidez são gratuitos.


Osmar Aparecido de Oliveira Santana - 2ºano B

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